sexta-feira, 1 de maio de 2009

Mãe


Eu, Ana Paula, também gostaria de deixar uma homenagem às Mães.
Não conheço a autoria do poema mas minha mãe pedia sempre para que declamasse.
Agora, "declamo" para vocês, Mães dos Fantásticos.

=Mães=
Na árvore frondosa que se erguia
Logo junto da sebe do valado
Entre seus fortes ramos existia
Um ninho há pouco tempo inda acabado.

Todo ele era feito em musgo e penas
De uma beleza tal e tal carinho
Que visto à luz do sol nem parecia
Ser obra feita por um passarinho.

Olhava eu pasmada, embevecida,
Aquela perfeição da Natureza
Quando saiu do ninho uma avezita
Em busca de comida, com certeza.

Passado pouco tempo regressou
Apressando seu vôo para levar,
Rapidamente, o alimento achado
Aos filhos que o deviam desejar.

Vendo esta linda ave pressurosa,
-Se me não atraiçoam os sentidos-
Lembrei-me então daquelas boas mães
Que nunca desamparam seus queridos.

Infelizmente existem muitas delas
Que deviam aprender com esta ave
A procurar para o seu lar, se é triste,
A alegria de que lhe falta a chave.

No entanto, eu penso que, por certo,
Se neste mundo de desgraça e mal
Cada mãe se tornasse numa rosa
Toda a Terra seria um roseiral.

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